De forma a esclarecer notícias divulgadas pelo jornal Público sobre a abertura de uma investigação do Ministério Público ao senhor Bispo D. José Ornelas, da qual este não tem qualquer conhecimento formal, informamos:
1. A primeira denúncia do caso do Padre Abel Maia teve lugar em 2003 e foi alvo de uma averiguação interna por parte da Congregação dos Padres Dehonianos, tendo a alegada vítima negado qualquer abuso. A mesma reconfirmou a sua posição, em 2014, em tribunal.
2. Reafirmam-se as declarações de D. José Ornelas de que foi aberta uma investigação interna do caso do Padre Abel Maia pela Arquidiocese de Braga, entidade competente para o fazer em 2014, altura em que o Padre Abel Maia já tinha deixado a Congregação dos Padres Dehonianos e já estava incardinado na Arquidiocese. Essa investigação, a pedido da Arquidiocese de Braga, foi realizada pelo então Superior Provincial dos Dehonianos em Portugal.
Aproveitamos para reiterar a vontade de toda a Igreja em encontrar os mecanismos mais eficazes para erradicar o triste fenómeno dos abusos, em colaborar sempre com as autoridades civis e em escutar as vítimas, e que continuaremos sempre disponíveis para prestar os esclarecimentos necessários.
Lisboa, 9 de outubro de 2022
Secretariado Geral da CEP